Atualidades - Confira o salário básico dos bombeiros nos estados do país!
Ainda bem que você não trabalha no Brasil, Mario!!! |
No Distrito Federal, o maior valor do país, categoria recebe R$ 3.453,70.
Grevistas no Rio têm como meta receber R$ 2 mil após os descontos.
Uma das principais justificativas dos bombeiros no Rio de Janeiro para a greve é a alegação que os militares do estado são os que ganham menos no país. O G1 procurou representantes dos governos estaduais em todos estados para verificar os valores recebidos pelos soldados. De acordo com os dados fornecidos pelos estados, o Rio tem atualmente o menor salário bruto inicial do país: R$ 1.198, 24. O Distrito Federal tem o salário mais alto: R$ 3.453,70.
O Governo do Rio anunciou nesta quinta-feira (9) que enviou à Assembleia Legislativa do Estado (Alerj) uma mensagem antecipando de dezembro para julho os seis meses de reajustes salariais para bombeiros. O reajuste para a categoria será de 5,58%. Somados aos reajustes de janeiro a junho deste ano, a categoria passará a acumular 11,5% de aumento salarial em 2011.
Reivindicações dos bombeiros no Rio
Os grevistas no Rio de Janeiro querem aumentar em mais de 100% o salário bruto para receber, após os descontos, o total de R$ 2 mil. Atualmente, segundo os grevistas, o soldado fica com R$ 950 depois dos descontos. O guarda-vidas Alberson Soares, de 23 anos, diz que considera indigno o salário e espera alcançar estabilidade financeira para se casar e deixar a casa onde mora com os pais no Jardim América, bairro da Zona Norte do Rio.
Há três anos na corporação, Alberson ganha cerca de R$ 1.100, já considerando os descontos. O dinheiro precisa render: ele calcula seus gastos básico em R$ 120 com passagens e R$ 400 por mês com a faculdade de educação física que cursa à noite, além de cerca de R$ 300 nas contas da casa dos pais. Segundo ele, falta recurso e tempo para outros investimentos. "Lazer não tem", diz ele, afirmando que usa o tempo livre para trabalhos esporádicos na área de educação física.
O governo do estado rebate as críticas dos grevistas e aponta que, em junho de 2010, a Assembleia Legislativa do Rio aprovou uma lei concedendo reajustes mensais de cerca de 1% até dezembro de 2014.
Segundo o governo, em oito anos, esse aumento acumulado será de 100,8% na remuneração do soldado, passando de R$ 1.034,11 para R$ 2.077,25. O governo diz ainda que, no caso dos bombeiros militares que recebem gratificação de capacitação, de R$ 350 mensais, a remuneração chegará a R$ 1.996,13 já em dezembro de 2011. Segundo o governo, de janeiro de 2007 a julho de 2010, os bombeiros militares tiveram reajustes anuais que elevaram suas remunerações em 29,73%, em média.
No DF, salário é defendido
No Distrito Federal, um soldado recém-admitido recebe R$ 3.453,70. Esse valor começa com um soldo de R$ 433,32, acrescido de diversas gratificações, como por risco de vida, além de benefícios como auxílio-moradia e indenização por alimentação.
O maior salário previsto em tabela é o de coronel, que começa com R$ 12.740,34 – já com as gratificações inclusas. Para o major Fábio Ribeiro, subcomandante da divisão de comunicação, a remuneração dos soldados "é um bom salário, mas pode melhorar".
Estão sendo realizados concursos para 356 vagas na corporação. A maioria, 224, é para ocupação de vagas de soldados; 23 são para oficiais; 23, para médicos; 56, para condutores e operadores de viatura; e 30 vagas para músico.
Fábio Ribeiro, de 35 anos, trabalha há 15 no Corpo de Bombeiros de Brasília. Ele entrou na corporação em 1996 como cadete e hoje, como major, tem salário líquido de R$ 9,4 mil por mês. Casado com uma advogada e pai de duas meninas, uma de seis e outra de três anos, ele afirma que consegue ter uma vida confortável como bombeiro, mas que o alto custo de vida da cidade dificultou a compra de um imóvel.
“O nosso salário não condiz com o custo de vida, ele precisaria melhorar. Comprei uma casa quitada na Asa Sul há três anos, mas muitos colegas têm dificuldade de comprar imóvel por conta da especulação imobiliária em Brasília”, afirma. As duas filhas do major estudam em escola particular.
Contra segundo emprego em Minas
Em Minas Gerais, o último reajuste salarial foi concedido no ano passado: 15% sobre a remuneração básica. Atualmente há campanha salarial em andamento coordenada por entidades representativas de classe. O governo de Minas Gerais oferece 7% de aumento.
“O que queremos aqui em Minas é que o militar garanta a dignidade da sua família com o seu salário, que este seja suficiente para que o militar não procure um segundo emprego”, disse Luiz Gonzaga Ribeiro, coordenador da Comissão de Direitos Humanos da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra). De acordo com a Aspra, que tem cerca de 17 mil associados, a categoria reivindica piso de R$ 4 mil para soldado em início de carreira.
Fonte: G1
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